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22/09/2022
Junior Lima – e outras 30 mil pessoas – aceitam o desafio #21DiasSemCarne
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Além de Luisa Mell, famosa protetora de animais que vive em São Paulo, a campanha traz como incentivadores o fisiculturista baiano Paulo Victor Guimarães, a atleta olímpica Fernandinha, medalha de ouro pela seleção brasileira de vôlei, a Alana Rox (Instagram @theveggievoice), o culinarista e apresentador Flávio Giusti, e o João Gordo.
Júnior Lima, primeiro a topar o desafio, já adotou alguns animais de rua e está muito bem acompanhado em casa: sua esposa é vegetariana. “O desafio está mais que aceito pra provar que é possível comer bem e com qualidade sem a presença da carne”, disse Júnior. Ao concluir o desafio, ele publicou um vídeo em que declarou “não ter intenção de voltar a comer carne”.
Além de Júnior Lima, outros famosos como a ex-BBB Vanessa Mesquita e os atores Caio Paduan e Júlia Konrad aceitaram o desafio.
Ao longo do último trimestre de 2015, a campanha efetuou o disparo de mais de 630 mil e-mails para os participantes – um por dia, durante 21 dias, para cada pessoa. Nas redes sociais o impacto também foi imenso: mais de 10 mil citações no Instagram e mais de 1 milhão de pessoas impactadas no Facebook.
Como participar
O Desafio 21 Dias Sem Carne tem regras muito simples: assistir um vídeo introdutório sobre o assunto, desafiar 3 amigos a participar e passar 21 dias sem nenhum tipo de carne ou derivados, fazendo posts com a hashtag #21DiasSemCarne e contando sua experiência.
Para participar, basta entrar no site www.desafio21diassemcarne.com e se inscrever. É possível começar o desafio a qualquer dia – a partir daí, o participante recebe informações e dicas diárias por e-mail, durante o período do desafio.
Por que participar
A indústria da carne é uma das maiores responsáveis pela poluição de rios, desertificação do solo, desmatamento de florestas e emissão de gases de efeito estufa. Mais do que isso, em plena crise hídrica em várias partes do Brasil, são consumidos mais de 15 mil litros de água para produzir cada Kg de carne bovina.
Por ano, são mortos no mundo mais de 70 bilhões de animais terrestres – entre frangos, porcos, vacas e outros bichos abatidos no processo de produção de carnes, laticínios e ovos. A maior parte destes animais vive em sistema de confinamento intensivo, sem espaço para se locomover adequadamente, e são abatidos em idade precoce após um crescimento acelerado.
Para cada Kg de carne produzido, são consumidos de 3 a 10 Kg de ração à base de vegetais como milho e soja. Essa ineficiência resulta em grande desperdício de alimentos, que poderiam ser usados para alimentar diretamente seres humanos em situação de insegurança alimentar.
O consumo de carnes tem sido associado à maior incidência de doenças crônicas não-infecciosas como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. A alimentação vegetariana é nutricionalmente completa e pode trazer benefícios à saúde, conforme já é reconhecido pelo maior Conselho Regional de Nutrição brasileiro (CRN-3) e por outras associações de nutricionistas de todo o mundo, como a American Dietetic Association (ADA).