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22/09/2022

Sociedade Vegetariana Brasileira pede ao Subway que lance um sanduíche vegano

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“Por motivações éticas, ambientais e de saúde, mais e mais pessoas têm se tornado vegetarianas e veganas. Todos estão percebendo isso – no seu trabalho, na sua escola, na sua família. E é o que os números mostram também”, argumenta Guilherme Carvalho, secretário-executivo da SVB. “Não estamos pedindo para eles lançarem um produto que não tem demanda. Pelo contrário, existe uma imensa demanda carente de opções”.

Em 2014, o Subway havia dito ao portal vegetariano Vista-Se que tinham planos de lançar o sanduíche com um patty (hambúrguer, ou espécie de bife) vegano. Mas até agora, não há nenhuma previsão oficial de quando isso poderia acontecer.

Em um comunicado desse mês (agosto de 2016), entretanto, a rede Subway disse que “está buscando alternativas viáveis e econômicas para atender seus clientes da melhor maneira. Estamos procurando a melhor formulação para desenvolver uma opção de Proteína Vegetariana a ser oferecida em nossos restaurantes para atendê-los, mas esse processo ainda está em andamento”.

 

Crescimento do interesse por produtos veganos no Brasil

Segundo o Google Trends, entre Jan/2012 e Jul/2016, as buscas na internet pelo termo “vegano” no Brasil aumentaram 1000% (mil por cento).

A SVB explica que isso reflete o que já ocorre em outros países como o Reino Unido, onde houve crescimento de 360% no número de veganos no país na ultima década (2005-2015). Nos Estados Unidos, o número de veganos dobrou em 6 anos (2009-2015).

No Brasil, empresários do setor ouvidos pela Folha de S. Paulo em julho deste ano afirmaram que o crescimento do mercado de produtos veganos tem sido da ordem de 40% ao ano, apesar da crise.

Há outro público que seria atendido por uma boa opção vegana. Além dos veganos e simpatizantes, cerca de 70% dos adultos brasileiros têm algum grau de intolerância à lactose.

No final de 2015, o Burger King lançou no Brasil um lanche sem carne – porém, por conter um hambúrguer recheado de queijo, o produto é inadequado para o público vegano. “Um tiro no pé”, argumenta Guilherme, que diz que a marca “poderia ter contemplado milhões de outros consumidores se não tivesse colocado o queijo ali”.

 

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