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10/01/2019

SVB LANÇA GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS VEGETARIANAS

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Formada em 2005, Aline trabalha como conselheira em amamentação e possui experiência clínica em alimentação vegetariana e vegana para adultos e crianças. Também atua como palestrante em temas sobre nutrição e saúde materno infantil. “Tudo começa com a amamentação. Portanto, é extremamente importante que a mãe fique atenta às necessidades nutricionais exigidas para cada fase do aleitamento”, observa a nutricionista. O leite materno é considerado o alimento perfeito para bebês até o sexto mês de idade, sendo aconselhado até os dois anos de idade.

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O guia foi elaborado com conteúdo e ilustrações de linguagem fácil e acessível, o que facilita a compreensão de temas técnicos. Separado em sete capítulos, aborda temas que vão desde a viabilidade da alimentação vegana na infância e passam por questões importantes como o aleitamento materno, introdução da alimentação sólida, alimentos alergênicos, cuidados médicos e suplementação. Há ainda um espaço dedicado a receitas, com dicas culinárias para refeições veganas.

Luisa Mell, conhecida pelo seu ativismo pelos animais e pelo veganismo, reforça a importância de uma publicação como essa: “Quando decidi criar meu filho vegano desde a barriga, todos me chamaram de louca. Hoje ele tem cinco anos e não poderia ser mais saudável e inteligente. E todos os exames dele são excelentes. O novo guia da SVB quebra esse tabu com embasamento científico, dando mais segurança para que papais e mamães possam seguir as suas convicções sabendo que seus filhos crescerão fortes e saudáveis”.

 

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AMAMENTAÇÃO

O guia informa que, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, a amamentação é muito mais um mecanismo aprendido do que um ato instintivo. Portanto, buscar apoio e informação em grupos de apoio à amamentação é essencial. “Para aquelas mães que não conseguem amamentar os bebês, existe a necessidade do uso das fórmulas infantis. A oferta de outros alimentos antes dos seis meses de vida pode provocar desnutrição, deficiência de micronutrientes e obesidade”, alerta Aline. Ela explica que, embora a Sociedade Brasileira de Pediatria não recomende o uso de fórmulas à base de soja, a Academia Americana de Pediatria reconhece esse tipo de produto como alternativa ao leite materno. “As fórmulas infantis à base de soja são usadas há mais de 60 anos e são consideradas seguras e eficientes na substituição ao leite materno”, analisa.

VITAMINA B12

Ainda de acordo com o guia, a nutrição é essencial para o desenvolvimento e crescimento dos bebês e crianças, e o acesso a uma alimentação saudável é fator essencial para prevenir doenças e promover a saúde. Vale ressaltar que é preciso atenção redobrada em relação à presença da Vitamina B12 no leite materno, para o caso de mães vegetarianas estritas. A quantidade deste tipo de Vitamina no leite, presente apenas em produtos de origem animal, depende dos níveis encontrados na mãe. Nestes casos, recomenda-se a suplementação da Vitamina B12. Por outro lado, a alimentação da mãe não interfere nos níveis de cálcio, ferro, zinco e cobre que fazem parte da composição do leite materno.

 

Confira as fotos com tudo o que rolou no lançamento do Guia!

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